terça-feira, 24 de abril de 2018

Do cérebro

A nossa mente é algo deveras fascinante.
Há alturas que não desliga, há alturas em que queremos parar de pensar e parece que é totalmente impossível.
Há noticias, há momentos, em que temos quase a certeza que a mente vai rebentar, que não consegue processar tanta informação, que não há maneira de lidar com tudo, com o mundo que parece que está a desabar.

Depois... depois há momentos de encaixe. Encaixamos o que se passa num lugar sossegado da mente, numa caixinha que fica bem guardada e que conseguimos fechar de vez em quando. Sabemos que a caixa está lá, mas às vezes está fechada, às vezes abre, mas pelo menos tem tampa.

Já tenho a caixa, já tenho a tampa, ontem estava aos saltos, hoje a caixa está tapada.


Às vezes é preciso sair do registo divertido e desabafar aqui um bocadinho, tenham paciência comigo...

1 comentário:

disse...

Depois há aquelas alturas em que nos salta a tampa e as merdas vêm todas ao de cima...
Como eu te compreendo. `
Às vezes a vida parece uma meada de lã emaranhada de tal maneira, que cada puxão que lhe damos, dá um nó. Felizmente que há outros dias em que temos um pouco de paciência e lá vamos desatando nó após nó e no fim o céu volta a ser azul e o sol volta a brilhar.
O Herman dizia que a vida é como os interruptores: umas vezes está para cima, outras vezes está para baixo. :/