segunda-feira, 10 de novembro de 2014

O dia promete

Ainda são 9 da manhã e já adormeci na cadeira 3 vezes.
Ainda são 9 da manhã e já dei duas cabeçadas, uma a entrar no carro outra a sair.
Ainda dão 9 da manhã e já meti o meu pézinho de Cinderela numa poça de água.
Ainda são 9 da manhã e eu já quero tanto que esse dia acabe.

Foda-se ainda são 9 da manhã.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Gasper também dá conselhos #8

Opá é que uma pessoa não tem a necessidade de vos ver o rego do cu.



Coisas que me apoquentam

1) O mau hálito do meu colega de trabalho. Já não tenho mais maneiras subtis de tentar resolver essa situação. Já ofereci pastilhas, rebuçados de mentol... Agora só mesmo se oferecer uma escova de dentes.

2) Existem 2 escovas de dentes, na minha casa, que segundo resultado de inquérito não pertencem a ninguém, mas estão lá no copinho das cenas dos dentes.

3) A  mãe do jorge nunca mais me ligou.


quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Nota para os senhores da rádio

Existem mais do que 10 músicas no mundo, eu juro!
Ninguém quer saber da Nutri balance.

Sempre ao V/dispor.

Descompensada

Sabes que estás descompensada quando vais o caminho todo com o rádio na mesma estação e só quando o gajo entra no carro e pergunta, com cara de gozo, se estás bem é que te apercebes que estás a ouvir a missa há praí 15 minutos.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Gasper, que vês da tua janela?






Nada, mas nada parecido com as imagens apresentadas. Eu queria, minha gente, eu queria muitoooooo.

Quando eu mandar no mundo #2

- "Por favor", "Obrigada", "Desculpe" e "Com licença" farão parte do vocabulário de todas as pessoas;

- Alguns palavrões serão banalizados, porque toda a gente sabe que são usados para dar ênfase ao pensamento e não para ofender os coninhas;

- Aqueles telefonemas com publicidade e inquéritos e  mais o raioqueosparta serão proibidos, mandem email que o pessoal ignora mais rápido;

- O chocolate vai emagrecer e não engordar;

Em boa verdade, digo

O problema passa sempre for falta de comunicação.

Eu: Vou passar no Cesto Cheio (um mini-mercado local), queres alguma coisa?
Ele: Bom passeio!

Acho que estamos com problemas.

O amor não é #15

O amor não é aquilo que toca as pessoas lá no fundo.
O nome disso é exame de próstata.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

O amor não é #14

O amor não é aquilo que faz coisas de que até Deus duvida.
O nome disso é Miley Cyrus

Nota Mental #1736196

Não falar de uma pessoa, enquanto se está a ligar para esta mesma pessoa. Parece que a pessoa, de quem se estava a falar, pode atender o telemóvel e ficar em silêncio a ouvir o que se está a dizer (sobre ela).

Há dias em que me sinto verdadeiramente inteligente. Hoje não é o dia.

sábado, 1 de novembro de 2014

Só a mim

Ontem, estava calmamente a trabalhar com o carro estacionado no parque da empresa. Vem um colega alertar-me para o facto de ter deixado a janela da frente do meu carro aberta.

Ora estava sol, mas dado que vivo nos Açores e estar sol não é sinonimo de não chover, fui fechar a janela do carro.

Chego ao parque de estacionamento, vejo o meu carro com a janela aberta, pego na chave e Click destranco o carro. Aproximo-me, abro a porta com a chave esticada para colocar na ignição...

Ouve-se um grito estridente vindo de dentro do meu carro...

Eu assusto-me. Eu grito que nem pita histérica quando vê o Justin Bieber. O coração a saltar-me pela boca. Como, como é que tem alguém dentro do meu carro?! COMO??!

A pessoa que está dentro do meu carro pára de emitir gritos histéricos. Agora grita palavras e alguns, ou muitos, palavrões.

Estou ainda a tremer. Continuo sem perceber o que está a passar no meu carro.

Ah, espera. Este NÃO é o meu carro. É o carro de alguém que resolveu dormir uma soneca tranquila, depois do almoço, dentro do seu carro.

Ah, já percebi. 

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Nem sempre fica melhor


Quando eu mandar no mundo #1

- Será proibida a realização de aulas de condução entre as 8 e as 9 da manhã. Eu sei que precisam de aprender a conduzir, mas de manhã as pessoas estão atrasadas para o trabalho e 30km/h não é uma velocidade aceitável;

- As portas com vidros transparentes serão proibidas. Ahh e tal são giras. Sim, e sabem o quanto doí um encontro cara/vidro? Sabem? Eu sei;

- Deficientes mentais que estacionam em lugares de deficientes motores, ficam automaticamente com a viatura toda partida. Cortesia dos cidadãos preocupados;

- Os políticos terão direito só e apenas ao ordenado mínimo (sem acumular);

- O uso de desodorizante será obrigatório por lei.


E é assim

Fui de viagem, mas não de férias. O hotel tinha um total de 3 hospedes. Passei 8 horas em aeroportos, sem atrasos e sem greves. Estou com sono e rabujenta. É só isso.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Do ridículo

A gaja, que sempre teve o cabelo moreno, voltou de uma viagem ao Brasil loira. Até aqui tudo bem.

A gaja insiste em dizer a toda a gente que não pintou o cabelo, apenas apanhou muito sol, por isso é que está com o cabelo mais claro (loiro, loiro, loiro quando era castanho, castanho quase preto).

Eu, já farta daquela merda, perguntei o que é ela tinha usado para tapar os pêlos do braço porque estes aparentemente não ficaram loiros com o sol.

Hoje apareceu com os pêlos dos braços loiros. Eu juro!

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

No meu tempo

No meu tempo brinquei às bonecas e às cozinhas.
No meu tempo brinquei aos chás, com bonecas e pessoas imaginárias.
No meu tempo brinquei às mães.
No meu tempo brinquei às escondidas e às apanhadas.
No meu tempo brinquei na terra, com roupa velha e às vezes nova.
No meu tempo apanhei fruta, muita vezes antes de estar madura, das árvores.
No meu tempo brinquei aos "mal casados".
No meu tempo brinquei à bola.
No meu tempo brinquei às cabeleireiras, enquanto cortava o meu próprio cabelo a às vezes ào das vizinhas.
No meu tempo brinquei à macaca.
No meu tempo corei no primeiro beijo.
No meu tempo corei com a primeira carta de amor que recebi e que escrevi.

Hoje, já longe do meu tempo, percebi que aquele tempo está longe como perdido. Já não existem as sensações mágicas de crianças e de adolescentes. Já não se sente os cheiros das estações, já não se brinca com a imaginação, já não se sente borboletas no estômago e calor na cara com a chegada do amor, porque não há tempo.

Não há tempo de ser criança, nem adolescente, brinca-se aos grandes com corpos e mentes de pequeninos.

Hoje ouvi de uma criança adolescente, que devia estar a viver naquele meu tempo, hoje ouvi da boca de uma pessoa pequenina assim: 

Claro que ainda sou virgem, toda a gente sabe que os broches não contam. 

E dei por mim a pensar, não é "a juventude que está perdida" é o tempo, o tempo está perdido, aquele tempo, assim como outros, perderam-se. E isso, sem dúvida, entristece.

Um dia

Um dia vou acabar o frasco de amaciador ao mesmo tempo do que o do Champô.
Um dia vou deixar de fumar.
Um dia vou gostar de conversar de manhã.
Um dia vou começar a deitar-me cedo.
Um dia vou deixar de adormecer em filmes.
Um dia perco o medo de aranhas.

Não deixa de ser verdade


sábado, 25 de outubro de 2014

Vai dar certo

Ela: Olha faz um mês que nos inscrevemos ao ginásio.
Eu: É verdade, e andamos tão atinadas. Ainda não faltamos.
Ela: Pois é isso, acho que devíamos comemorar.
Eu (já a rir): Tens alguma sugestão?
Ela: Sim vamos jantar. Pizza. Depois para sobremesa um crepe com chocolate quente, gelado e chantilly.


sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Querido Eric

Ontem, estava eu na minha vidinha muito agitada e importante, quando recebo um telefonema de número que não conhecia. Atendo e oiço do lado de lá, alguém a falar um português rudimentar, a separar as silabas todas e com uma pronuncia esforçada. Constatava-se facilmente que o português não era a sua língua materna e que devia ser algo que tinha aprendido há relativamente pouco tempo.

Ora que passou o seguinte:

Eric: Boa noite eu sou o Eric blá blá e estou a ligar por causa de uma sondagem de Blá Blá.
Eu: Peço desculpa mas não tenho tempo para isso.
Eric (claramente afilto): Ah, mas não tem tempo? Posso ligar mais tarde, ou noutro dia ou quando quiser?

Começou-me a pesar a consciência. O Eric tinha aprendido português, estava a esforçar-se por falar numa língua que não lhe pertence, estava com a ingrata tarefa de fazer inquéritos (as pessoas nunca têm paciência para responder a inquéritos). Resolvo ceder.

Eu: Pronto, faça lá as perguntas do inquérito então.
Eric: Para si, blá blá (nem me lembro bem).

Eu respondo. Eric pede-me para repetir e remata com: "Desculpa, mas o seu português é muito estranho e não se consegue perceber"

Eu: Eric, só sei falar português e inglês. Vamos tentar em inglês: BYE BYE ERIC.

E foi assim que acabou o telefonema. Tudo bem que a pronuncia que me caracteriza pode ser de difícil compreensão, para as pessoas com um metabolismo cerebral mais lento, mas porra ainda vou ouvir essa merda de gajo que nem sabe falar português?!

Rescaldo da aula de Zumba

Envergonhada, confesso, que ando a cantar desde da última aula (nem sempre mentalmente): Bota mellllllll.

Pronto, é só isso.

Só para partilhar

Hoje, só hoje, não acordei igual às gajas dos filmes: todas penteadas e maquilhadas e arranjadinhas e mete nojo.

Hoje, só hoje, porque normalmente acordo toda penteada e maquilhada e arranjadinha e mete nojo.

Hoje, só hoje, acordei mais ou menos assim:






Quase que dei um grito ao espelho.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Só naquela

Ser louca não é falar sozinha.
Ser louca é "fazer a mesma coisa várias vezes esperando resultados diferentes"

Ahhh e tal porque não minto

Digo eu, convicta que é verdade, eu não minto. Ora vejamos:

1) "Li e aceito as condições blá blá";
2)  Estou mesmo a chegar;
3) 5 minutos e estou aí;
4) Nunca mais vou beber;
5) Não vou voltar a apaixonar-me;
6) Não tenho nada contra ela, mas...
7) Não se passa nada, estou só cansada;
8) Amanhã começo a dieta;
9) Ah o teu bebé recém-nascido é tão lindo;
10) Eu não minto.

Amor não é #13


Amor não é aquilo por que rezas para que não acabe.
O nome disso é férias

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Nota mental n.º 928347

Dá jeito, muito jeito, distinguir a direita da esquerda.

Sabes que envelheceste

Quando deixes de trocar cromos para trocar receitas.

Coisas que me perturbam #2

Pessoas que resolvem conversar com o telefone em alta voz em locais públicos

ou

por exemplo num escritório com mais pessoas a trabalhar.

Parece-me

Parece-me que a versão adulta de jogar Tetris é colocar loiça na máquina.

Ontem achei que os copos tinham que caber todos na máquina de lavar loiça. A realidade é que, depois de partir dois, consegui colocar na máquina todos os restantes.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

E se eu vos disser?

E se eu vos disser que, é possível comer sem fotografar o prato e botar lá no Facebook?

E se eu vos disser que, é possível discutir com os vossos fofinhos sem por logo no Facebook: "Fulana passou de "estar numa relação" para "Solteira" ou "É complicado". É como li algures, quando brigo com os meus pais também não digo que sou órfã.

E se eu vos disser que, é possível ir à praia sem colocar fotos das vossas pernas lá no Facebook?

E se vos disser que, lá o coiso do Facebook permite fotos com as pessoas completamente vestidas?

E se vos disser que, é possível ir ao ginásio sem escrever lá no Facebook?

E se vos disser que, é possível ver um jogo futebol sem fazer o relato pelo Facebook? Não sei bem como é que isso funciona, o pequeno vê o golo e grita golo? ou escreve só no Facebook? Não sei, coisas que me apoquentam, confesso.

Ahh, não acreditam? Pois até eu começo a ficar com dúvidas.


Coisas que me perturbam #1

Ver televisão durante as refeições em família;
Mandar SMS enquanto se conversa  pessoalmente com alguém;
Responder com "Yah", "tasse bem" e "K" (a sério dizer OK dá assim tanto trabalho?).

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Cagões (Repost*)

A culpa de meia infelicidade portuguesa é da cagança. Metade deles, se não fossem uns cagões de primeira possivelmente era mais felizes. Como é que se mede o sucesso de alguém? Como se mede o facto da vida correr bem? É simples:

- Ter uma casa de sonho, com 3 quartos a mais: assim com um escritório ou dois, e mais dois quartos para o caso de se querer parir mais alguma vez. Não interessa se depois não conseguem mobila-los;

- Plasmas espalhados pela casa. 5 ou 6, até na casa de banho, porque não vá o diabo tece-las e uma pessoa querer cagar quando está a dar a casa dos segredos;

- Sistema de som, senhores é algo imprescindível.

- Telemóveis topo de gama, que depois usam apenas para mandar sms e receber telefonemas. Mas são giros e caros e é importante ter essa merda.

- Carros novos, de prestígio, brilhantes e com cores vivas. Não interessa se depois não têm dinheiro para o combustível e evitam usa-los para poupar trocos, o importante é que têm.

Ouvir de alguém, dono de um T4 no qual mora apenas com o namorado, que não pode ir jantar fora porque a prestação da casa está demasiado alto e que não pode ir tomar café a certos sítios porque o combustível está caro, ouvir desta criatura:

És mesmo pelintra, carro da merda, telemóvel da treta. Pelo amor de Deus mulher, tu investe na tua imagem.

Ouvir isso, desperta-me uma certa boa disposição porque a burrice até se pode contornar, mas a cagança não. Vomitar de alto é doença.

Aqui a pelintra, está-se a cagar. É que estou mesmo. Portanto aqui a pelintra, não tem uma série de coisas, mas vai jantar fora, vai lanchar onde quer, vai passear no seu boguinhas. Foda-se e a pelintra sou eu?
Vão cagar para o raio que vos parta.

*Porque hoje tive outra conversa de merda com uma criatura dessa espécie de gente

Dos provérbios que me baralham

"Pão e roupa não carregam ninguém"

Ahh pois não. Experimentem lá encher uma mala de roupa e ide passear alegremente, a saltitar de tão leves que estão. Omessa!

Coisas que me lembram coisas #2


domingo, 19 de outubro de 2014

sábado, 18 de outubro de 2014

O drama do microondas

Então que o sacana do microondas deixa de funcionar. Ou melhor deixou de aquecer a comida. O drama portanto.

Mamã, que é uma mulher muito terminada, resolve experimentar aquecer a comida com o microondas na função de "GRILL". Começa a sair fumo, mamã fica muito feliz por está a funcionar. Eu, pessimista por natureza, digo que se calhar é melhor confirmar que está mesmo a aquecer e não e pegar fogo.

Mamã diz, enquanto abre a porta do microondas para confirmar, "Credo Gasper, nunca acreditas que uma coisa está a funcionar, não tens idade para ser tão...."

(...)
(...)
(....)

10 minutos depois tudo tranquilo. Com a porta e janela aberta, já tínhamos conseguido expulsar o fumo quase todo da cozinha. Tirei a pilha ao detector de incêndio da cozinha e mamã ficou ruim quando lhe pedi para me relembrar porque é que EU não sou boa da cabeça.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Também tenho uma opinião

Sobre comer hidratos de carbono. Sobre estar gorda ou estar magra. Sobre estar bem vestida, ou mal vestida. Sobre o cabelo estar arranjado ou não. Sobre os sapatos serem adequados ao eventos. Sobre ir trabalhar parecendo que se vai para a praia. Sobre a mala que não devia ser da mesma cor dos sapatos. Sobre os sapatos que deviam ser da mesma cor da mala. Sobre comer batidos. Sobre comer fast food, Sobre beber sumos com gás. Sobre beber água em excesso. Sobre ter barriga grande e ainda assim comer chocolate. Sobre ser esquelética. Sobre ser gorda. Sobre o raioquevosparta.

As pessoas, mulheres ou homens, têm de estar bem consigo mesmo. Aprender a encontrar auto-estima, amor próprio. Apreciar as qualidades e reconhecer os defeitos.

E os outros? Os outros que se fodam!




Ainda sobre esta coisa de deixar de ser lontra


quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Baralha-me

Baralham-me.

As meninas com alegada falta de auto-estima, que lamentam pelas redes sociais uma série de problemas que lhes assaltam:

Aiii sou tão Gorda.
Aiii sou feia e ninguém gosta de mim.
Aiii vou ficar solteira para sempre, porque sou feia e gorda e obesa.

E depois têm, nestas mesmas redes sociais, álbuns inteiros de fotografias com elas desprovidas de roupa que lhes tape as banhas, a gordura, a "feiura" e a celulite. Fotografias de biquíni, de mini-saia, de decotes gigantes e ainda a espremer as mamas.

Baralham-me pronto. Fico aflita a tentar conter o que realmente quero dizer: Há médicos que tratam problemas mentais...

E então Gasper Maria?

Perguntam vocês em pulgas.
Eu vou vos contar, vou vou. Ora decidi deixar de ser lontra e voltar ao ginásio. A primeira semana correu bem, umas dores musculares leves, mas suportáveis. Na terceira semana, achei que era a maior, fiz uns exercícios diferentes, fáceis, de agachamentos.

Resultado?

Só consigo andar de pernas muito esticadas, que nem uma ave de rapina.
Subir/Descer escadas é uma drama, é uma visão triste. Imaginem atirar um daqueles bonecos à corda escadas abaixo.

E o pior,o acto de sentar-me na sanita dá vontade de chorar. Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Para mim

A melhor maneira de ficar presa a esta ilha, foi viver fora dela. Há coisas que me prendem, que me fazem respirar fundo e sentir que estou em casa.




Pelintra

Eu: Aiii se eu ganhasse o euromilhões.

Ele: O que é que fazias?

Eu: Despedia-me e abria logo a minha própria empresa. Desenvolvia tipo gadgets, sabes? Depois nem precisava de me preocupar se a empresa era sustentável, podia dedicar-me apenas a desenvolver coisas malucas para gente maluca. Resumindo, divertia-me.

Ele: Portanto queres o euromilhões para trabalhares ainda mais?

Eu: Naquilo que gosto. Ahh, mas também comprava uma casinha pequena ao pé da praia.

Ele: Só uma casa? e um carro?

Eu: Não preciso, o meu está óptimo.

Ele: Porra, até a pedir és pelintra! Ficas milionária e queres é trabalhar, uma casa pequena. 

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Digo, mesmo sabendo que é cliché

Faz hoje um ano. Um ano que percebi porque é que nunca deu certo com mais ninguém. 
Faz hoje um ano. Um ano que percebi que estas coisas não nos devem inquietar mas sim sossegar.
Faz hoje um ano. Um ano que percebi que estas coisas não precisam de nos tirar o sono, que até nos fazem dormir melhor.
Faz hoje um ano. Um ano que o mundo ficou diferente. Melhor.
Faz hoje um ano.

Nem tudo é mau



Mamã disse-me

Quando não tiveres nada de bom a dizer, cala-te. Mais tarde perguntou-me "Porque estás tão calada", mas sobre isso tem um post fantástico, escrito pela São João.

É segunda-feira porra!

domingo, 12 de outubro de 2014

Não se compreende as mulheres?

Não choro em filmes românticos.


Chorei como uma Maria Madalena a ver o Marley&Me, até à data nego este facto.
Chorei quando o meu irmão partiu o pulso.

Não chorei quando soube que a minha R. estava gravemente doente. Não chorei quando não sabia se ia perder a minha R. Chorei como um bebé quando soube que estava bem.


Não choro em momentos tristes, não choro com medo, não choro em momentos críticos. Choro que nem uma anormal, quando vejo um grupo oferecer uma cadeira de rodas a uma criança com problemas motores.

Ainda há quem diga que não se compreende as mulheres? Disparate!

sábado, 11 de outubro de 2014

Em tempos de mudança

Já não existem crianças/pessoas mal criadas, existem pessoas traumatizadas.
Já não existem crianças irrequietas, existem crianças hiperactivas.
Já não existe vergonha em não pagar o que se deve, existe a crise.
Já não é preciso saber escrever correctamente, existe o corrector ortográfico.
Já não preciso cumprimentar as pessoas quando as encontramos, cumprimentos pelo Facebook.
Já não é preciso escolher com muito cuidado o que fotografar, existem as máquinas digitais.
Já não é necessário ir a uma loja ouvir, com auscultadores gigantes, o novo CD da banda preferida, existe o youtube/spotify.
Já não é necessário combinar, com antecedência, a hora e o ponto de encontro, existem telemóveis.
Já não é preciso de ligar para o serviço despertar, existe o alarme do telemóvel.


Se me armasse em velha, dizia que tenho saudades de estar menos conectada ao mundo e estar mais conectada aos meus.




sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Coisas altamente improváveis

Filho de uma prostituta chamar-se Júnior;
Eu tirar o euromilhões;
A cabeleireira cortar qualquer coisa semelhante aos 2 dedos de cabelo que pedimos para cortar;
Um taxista ceder a passagem a qualquer viatura;
Um smart não ocupar um lugar de estacionamento de uma "viatura normal";
Uma mãe não achar que tem o melhor filho/filha do mundo;
Uma pessoa não achar que tem a melhor mãe do mundo;
Uma pessoa não encontrar em si uma série de defeitos físicos.

Eu pensar antes de falar...



Gasper também dá conselhos #7

Eu explico devagarinho

Muito devagarinho,

O facto de alguém não gostar de ti, da tua roupa, da tua maneira de ser, do teu cabelo, do teu carro, ou de qualquer uma das tuas porras, não quer dizer que tenha inveja. Simplesmente, pura e simplesmente, não gosta.

Isso tudo para dizer, que há dias em que acho que devia receber um prémio, só pelo facto de não mandar certas pessoas à merda.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Porque acabas sempre por voltar aqui Gasper?

Porque tenho sempre perolas para partilhar. Histórias estúpidas que quero contar.
Que posso fazer?

1) Enquanto procurava umas coisas (de extrema importância) na página da Decatlhon, encontrei camisolas fantásticas.




Corram, corram que pode esgotar (post não patrocinado, eu juroooooooooooooooo)

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Piquenique?

 Ao telefone:

Ele: Olha o G. convidou para um piquenique no Sábado.
Eu: Boa. Penso que Sábado vai estar no bom tempo, passas uma tarde diferente.
Ele: Passamos. O convite era para os dois. Disse-lhe que ia falar contigo primeiro, mas imagino que não queiras ir não é?
Eu: Oh por mim na boa. Vamos.
Ele: Mas queres ir? a sério?
Eu: Sim. Qual é o problema?
Ele: É que a mim não me apetece e estava com alguma esperança que não quisesses ir, assim podia ser dizer que TU não tinhas paciência e não eu.
Eu: Tu tens problemas mentais.
Ele: Só por causa desse mau feitio vou dizer ao G. que és tu que não tens para ir ao piquenique.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Cala a boca Gasper

O problema de eu beber uns copos é que sou invadida por uma sinceridade extrema. A ligação entre o cérebro e boca é quebrada e pimba digo tudo o que me apetece.

Rapaz, um bom rapaz, que por sinal sempre achei que era um chato de primeiro. É namorado de uma amiga e por consequência ouço, ou finjo ouvir, as história compridas e chatas que o pequeno tem para contar.

Certa vez, a horas já avançadas, está ele a contar uma história muito entusiasmado quando eu o interrompo:

- Ohh R, por favor cala-te!
- Oh então?
- Desculpa lá, mas eu já não tenho mais paciência para falar contigo.
- Não tens mais paciência?
- Na realidade nunca tenho, és chato para caraças!

Dia seguinte, telefonema da amiga: "Porque é que nunca me disseste que achas o R. chato?", "Ele já te fez algum mal?", "Não gostas dele?"

Cala a boca Gasper, cala a boca!

Como foi o fim-de-semana?

Foi difícil, foi muito difícil.


sexta-feira, 9 de maio de 2014

Perdida por aí #1

Gasper e então novidades? Perguntam vocês, em pulgas certamente.
Ora, começando pelos últimos acontecimentos: Bati de carro.

Adorava contar uma história do género:

- Estava eu calmamente na minha faixa, quando do nada apareceu um sacana, que tirou carta pelo telefone, a fazer marcha atrás para sair de uma garagem e bateu no meu carro;

ou

- Estava eu calmamente na minha faixa, quando no nada apareceu uma vaca cega que resolveu não fez o STOP;

Mas, não. Não podia ser assim tão simples. Bati contra um carro que estava estacionado. Estava lá o carrito estacionado na rua, no seu sossego, relaxado e eu pumbaaaa. 

Se o carro contasse a história seria qualquer coisa como:

- Estava eu calmamente estacionado, na minha faixa, quando do nada apareceu uma anormal, que para se desviar de um carro que vinha na outra faixa, enfiou-se contra mim. Tirou carta pelo telefone certamente.

E a parte gira, como encontrar o dono de carro estacionado para informa-lo que uma parva foi contra o carro dele? Primeiro resolvi bater porta a porta em busca do lesado, mas não tive sucesso. Depois fui aos cafés todos da rua, sem sucesso. Resultado deixei um bilhete:

"Bati neste carro. Gasper 91 1234567"

Meia hora depois toca o meu telemóvel. Atendo, preparada para ser insultada até à morte, possivelmente espancada, apedrejada em praça pública e sei lá mais o quê. Atendo a medo e:

- Boa tarde D. Gasper? Eu sou o dono do carro blá blá
- Boa tarde, antes de mais queria pedir-lhe imensa descul...
- Antes de mais queria agradecer-lhe imenso.
- O Sr. percebeu que bati no seu carro, certo?
- Sim, sim, mas não fugiu e eu estou tão contente.

Pronto e foi assim o meu primeiro sinistro.

E novidades?

Pois bem, andei por terras vizinhas durante 3 meses;
O meu computador pessoal pifou, foi para um mundo melhor;
O meu computador de trabalho sofreu uma queda significativa e o disco partiu para outro mundo;
O meu telemóvel caiu da sanita (verdade de diga não gostava assim tanto dele);
Lavei o meu multibanco (continua a funcionar).

Podia continuar, mas não posso meter tudo no mesmo post pois não? Tenho que fazer essa merda render.