Gasper e então novidades? Perguntam vocês, em pulgas certamente.
Ora, começando pelos últimos acontecimentos: Bati de carro.
Adorava contar uma história do género:
- Estava eu calmamente na minha faixa, quando do nada apareceu um sacana, que tirou carta pelo telefone, a fazer marcha atrás para sair de uma garagem e bateu no meu carro;
ou
- Estava eu calmamente na minha faixa, quando no nada apareceu uma vaca cega que resolveu não fez o STOP;
Mas, não. Não podia ser assim tão simples. Bati contra um carro que estava estacionado. Estava lá o carrito estacionado na rua, no seu sossego, relaxado e eu pumbaaaa.
Se o carro contasse a história seria qualquer coisa como:
- Estava eu calmamente estacionado, na minha faixa, quando do nada apareceu uma anormal, que para se desviar de um carro que vinha na outra faixa, enfiou-se contra mim. Tirou carta pelo telefone certamente.
E a parte gira, como encontrar o dono de carro estacionado para informa-lo que uma parva foi contra o carro dele? Primeiro resolvi bater porta a porta em busca do lesado, mas não tive sucesso. Depois fui aos cafés todos da rua, sem sucesso. Resultado deixei um bilhete:
"Bati neste carro. Gasper 91 1234567"
Meia hora depois toca o meu telemóvel. Atendo, preparada para ser insultada até à morte, possivelmente espancada, apedrejada em praça pública e sei lá mais o quê. Atendo a medo e:
- Boa tarde D. Gasper? Eu sou o dono do carro blá blá
- Boa tarde, antes de mais queria pedir-lhe imensa descul...
- Antes de mais queria agradecer-lhe imenso.
- O Sr. percebeu que bati no seu carro, certo?
- Sim, sim, mas não fugiu e eu estou tão contente.
Pronto e foi assim o meu primeiro sinistro.
1 comentário:
Pois é, quando a esmola é grande, o pobre desconfia.
Conheci em tempos um camelo que bateu num carro estacionado e, como havia pessoas a ver, deixou um bilhete a dizer:
Quem bateu no seu carro fui eu. Mais nada. :\
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